Call me Poliana

Recentemente tive uma série de conversas com algumas pessoas sobre trabalho. No meio dessa conversa sempre surge a quantidade de demanda, a dificuldade das relações e o excesso de esforço diário feito para manter as rédeas em mãos e a cabeça em cima do pescoço.
E tem aquele velho assunto: que vida contemporânea, as responsabilidades, a mídia, o excesso de informação e a agilidade em que as coisas acontecem deixa as pessoas reféns e nos induz à ansiedade. Sim, porque, nos dias de hoje, diagnóstico psiquiátrico vem do berço.
Nada contra, eu mesma tenho diagnósticos aos quais me apeguei. O fato é que, diferentemente do que eu pensei da primeira vez que tive uma crise depressiva, esse mundo conflituoso nos traz frustrações, a vida nos traz perdas, as relações mudam ou se acabam, e dependendo do que estamos vivendo naquele momento a situação fica insuportável. E isso vem pra todos. E se você ainda não se viu numa situação depressiva, talvez tenha uma outra reação, onde também caberia um nominho científico.
Enfim, concluí com o passar dos anos que o mundo é cruel, a vida é difícil, não é segura e muito menos fácil. E isso tudo é natural, tanto quanto nossas reações. Libertador, não?
Depois de assimilar a naturalidade dessa mecânica – já que o mundo não vai retomar o ritmo dos anos 40 – eu percebi o quanto, com o tempo, consegui redirecionar minhas energias obsessiva, compulsiva, destrutiva ou neurótica para planos que efetivamente podem me trazer benefícios. Se isso não for disciplina eu não sei o que é.

Porque eu acredito que tudo pode ter uma metodologia ou uma análise seguida de alguma conclusão que te ajude a andar pra frente, e problema novo é sinal de evolução. Parei de horrorizar, tudo ficou mais suave.

Todo mundo é doido, todo mundo surta.
asd

Vem gente!

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