Comecei esse post algumas vezes. Cada vez que começo eu penso que não me lembrei de tudo e acabo desistindo pra fazer novamente num momento mais tranquilo. Mas tempo não pára, tampouco a pequena. Começo, portanto, um post que pode – ou não – ter sequência.
1 ano e 4 meses aqui. A comunicação cada dia mais afiada, ainda longe de sair do ~bebenhês~.
Há 3 semanas, quando ela via algo que queria comer ou beber, ela dizia “má”. Em uma semana passou a dizer “mai”. Agora fala um “maishh”, firme e cheio de certeza. E não é só pra comer. Seja pra guagua (água) ou pra pupu (pula-pula), ela sabe muito bem o que quer e sabe que estamos a entendendo.
Há um tempo ela aprendeu a apontar e dizer “esss” (esse). Eu, as vezes apressada e levemente nervosa respondia “esse qual, Luiza?”. Resultado, já faz algum tempo que ela não fala “essss” mais. Ela aponta pro que quer dizendo “qual?”. E o qual cada vez mais perfeitinho. Agora eu voltei atrás, respondo “qual, Luiza? Esse ou esse?”, mas ela ainda responde “na-não” ou “qual”.
Luiza fez um ano chamando o papai de “mamãe”. Era fofíssimo vê-la dizer “bô, mamãi” quando ele saía. Agora ela fala “papai”. E o termo serve tanto para designar o papai quanto sapatos, chapéus (qualquer item de por na cabeça) ou a Pepa Pig. Ela vê minha touca de hidratação e sorri dizendo “papai mamãi”. Sim, é o chapéu da mamãe. Papai papai podem ser os sapatos do papai.
“Uouô” é outro coringa. Serve pra alô, vovó ou vovô. Ela fala muitos uouô com o telefone na orelha, mas ultimamente termina com bê-tau (beijo tchau).
Semana passada ela olhava pra mim dizendo “nonô”. Eu não fazia idéia do que poderia ser nonô, mas era um pedido firme, apontando, gesticulando. Eu desviava a atenção, levemente frustrada. Essa semana ficou claro: Nonô é ela pedindo pra assistir desenho. Nonô, simples assim.
Cacá é o macaco. Lulu é a coruja. Uauá o cachorro. Quaqua é o Pato. Cocó são os pombos (?). Nhamm é um “miau”, mas serve pra gato, tigre, onça, o felino que for. Menos o leão. Recentemente eu percebi que ela fala Pechhhh quando vê um peixe nos livrinhos. Mas o que me intriga é que todos os elefantes que ela reconhece são agraciados por um tom de comemoração: “tutu!!”
(continua…)