Quanto mais conheço os humanos…

Eu gosto de cachorros desde sempre. Eu tinha um BFF quando era criança que eu insistia que era um urso de pelúcua que viajou pro espaço e voltou com as orelhas crescidas – na verdade era um cachorro de pelúcia.

Meu pai, por sua vez, diz que não gosta. Mas minha versão é que ele gosta sim, e tem medo de se apegar – ou que a gente se apegue.
Tive um filhote mestiço de Dobermann quando era criança, era Diana. Meu pai detestou quando a levamos pra casa, porque a gente queria dormir com o bichinho chorão. Ela morreu bem pequetita, choramos muito e meu pai dizia que “por isso” que não queria cachorro.

Dada as condições, depois do divórcio dos meus pais, um dos fatores determinantes pra eu ir morar com minha mãe foi isso. Nos mudamos e em menos de um mês adotamos Catarina, minha primeira cachorrinha. Ela é uma lady maquiavélica de 4 patas. Está aposentada, com 10 anos, vivendo na chácara com minha mãe, onde come muito, toma poucos banhos e manda em todos os outros bichos. Meio cegueta, mas com um vidão.

cat4

Depois tive a Luna, que fui com marido buscar em BH. Uma Golden Retriever de 4 anos, vive com minha sogra e meu sogro e tem um espaço enorme pra correr e piscina pra pular quando tá calor. Lady também, mas definitivamente submissa e feliz.

Lulu

Agora temos Margot, que por ainda ter 10 meses não tem personalidade muito definida. Só é perceptível que o nível de felicidade dela se sobrepõe aos outros cães por aí. É de acalentar o coração! Segundo meu marido, é o resultado de ser um bichinho extremamente amado, que nunca sofreu mal de ninguém, e não há de sofrer :~

O que acho do dito popular, que “quanto mais conheço os homens mais admiro os cães”? Hell yeah! Mas ultimamente minha pegada é mais “aprender” com os cãezinhos. Humildade extrema, amor incondicional, alegria gratuita e superação instantânea são coisas que deveriam estar mais presentes na humanidade. Me incluo. Sempre.

Margarina2

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