Há algum tempo aprendi a me dar o direito de errar. Enorme conquista pra alguém que foi criada buscando um perfeccionismo utópico e se vê hoje com muito mais margem pra crescer e capacidade de acompanhar o mundão.
Acredito que tudo tenha diversas faces e cada um tem um ponto de vista, e a única certeza que tiro disso, matematicamente, é que a certeza é relativa.
Bem, e onde eu quero chegar com isso?
Todos nós, com sorte, somos passíveis de mudanças e transformações. Se eu mesma não tenho certeza de quem vou ser, acho um tanto estúpido da parte de alguém que não convive comigo bater no peito e bradar uma certeza de quem sou.
Faço o possível dentro do meu alcance pra não decepcionar as pessoas, e eu sei que nem todo mundo tem essa preocupação. Afinal, o bem estar próprio deve (?) estar em primeiro lugar. No meu caso, creio ter excesso de empatia. Se decepciono estou, antes de mais nada, me decepcionando. Dai é reler o primeiro parágrafo. E o segundo. E amadurecer. E move on.
E toda essa viagem veio de um desabafo, dessa gente que defende aos quatro cantos que aquela pessoinha – que está longe de ter humildade e já te decepcionou um bocado.
E eu aprendi também que, errada (ops!), sou eu por me decepcionar. Se não sei nem quem eu vou ser, como é que eu vou esperar que você seja o que eu penso que você é? Hshshshs
Um beijo pra quem não entendeu nada ;)