Love, no matter what

A situação na Turquia me causou uma confusão mental, entre a beleza das pessoas comuns se sensibilizando e as imagens fortes de jovens mortos. Saiu no jornal a notícia de uma senhora, aqui em Brasília, que foi presa por agredir vendedores negros, e ainda tivemos um país criminalizando o casamento gay.

Pra mim sempre soou estranho dar os mesmos “direitos” humanos à pessoas que não o ferem em sua raiz, que é o respeito ao próximo. Se alguém tira a vida de uma pessoa em um surto de selvageria, que como selvagem seja tratado. É uma posição radical, eu sei, mas minha mente ainda não conseguiu um argumento forte o suficiente pra mudar isso minha opinião (porém percebo que não desenvolvo muito o raciocínio porque me sinto cruel demais depois de certo ponto. Deixo isso aos menos sensíveis).

Direitos humanos. Falei em respeito, certo? Porém, hoje assisti a um vídeo que me comoveu a ponto de me arrancar lágrimas algumas vezes em vinte e poucos minutos, e resolvi mudar meu discurso. Minhas frases clichê hippie-zen já continham “Mais amor por favor”, “O amor é o caminho, a verdade e a vida” (essa tatuada no braço), “Amar a todos, confiar nos seus”, entre outras. O entendimento e a intensidade desses dizeres ganharam basicamente mais intensidade e importância.

Ainda essa semana, conversando com um amigo que está passando por problemas de relacionamento, eu mencionei como é importante termos cuidado, respeito e empatia por aqueles que amamos mais: nossos companheiros e família. No mesmo dia, uma amiga pede uma força, pra eu participar de uma campanha de dia dos namorados, declarando meu amor no Facebook (criei o link http://tinyurl.com/clicaecurteplz pra fazer campanha, estejam à vontade pra reforçar, hshshs) e como em todas as vezes que parei pra escrever sobre meu maridón, me deu aquele calorzinho no coração, um orgulho de ter alguém que compartilha meus ideais, que se também se importa com o bem-estar alheio e que me faz tão bem!

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E assim, fazendo mini preces de gratidão ao cosmos, é que me vi numa imensidão de good vibes: eu também estou trabalhando numa campanha fofíssima para o dia dos namorados, e estamos captando histórias de amor. Todos os dias eu tenho acesso à algumas histórias de pessoas apaixonadas, que escrevem de coração sobre seus amados e as situações inusitadas que as fizeram chegar onde estão. É uma onda deliciosa, que tem me enchido de orgulho e esperança, que meus projetos estão dando certo e que esse mundo tem jeito sim :)

Continuarei dando crises de riso, enviando corações nas mensagens instantâneas, abraçando os amigos e dispersando parte dessa bola de amor que estou sentindo.

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