A vida me é muito generosa. Sempre me percebo agradecendo aos céus pelos amigos que conquistei no meu caminho. Alguns por afinidade imediata, outros com persistência e aqueles que o acaso trouxe.
A Vejinha Brasília tá dando o que falar essa semana com uma matéria que ressalta a gelidez de Brasília. Hei de concordar que a cidade não me foi das mais receptivas quando cheguei aos 14 anos. Exatamente por isso eu resolvi sair da zona de conforto e escancarar minhas piadas, minha cara de pau e minha mania de ter opinião sobre tudo. Nem sempre os resultados são os melhores, mas ó… I’m here to prove my point. Não tenho a vida que meus pais queriam pra mim, não tenho a vida que pensei que teria, duvido muito que tenha gente querendo trocar de lugar comigo. Mas tá tudo rolando – ora brusca, ora suavemente. It feels right.
Sou da opinião que sinceridade, atitude e autenticidade é que dão o tempero na rotina. Bato de frente se precisar: se tiver certo tô dando o recado, se tiver errado basta ter humildade, assumir, voltar atrás e, com isso, crescer. Tem coisa mais linda não, gente.
Eu realmente acredito mais na versão do Quadrado. Quem faz a cidade, seja ela qual, for é você e seu olhar. Mas a Vejinha precisa de pauta, e que não se deve levar nada que venha da Veja a sério.
Continuo colecionando gente, principalmente pelo gosto por gente. E tudo nessa cidade inóspita e cruel. Brasília, sua danada.