Estava acumulando fatos bizarros do trânsito brasiliense pro meu próximo post, mas veio um imbecil e conseguiu furar a fila de prioridades na minha indignação.
Pra quem não sabe, eu tenho 3 cachorrinhas. Catarina é a mais velha, adotada em 2003, Luna ganhada pela família do meu marido em 2008 e a Margot que ganhamos de uma amiga ano passado e está com 7 meses. A Margot é a única que mora conosco, é uma Schnauzer fofa e pretinha. Podem ver pelo Instagram dela <3
Nossa pequena Margot foi envenenada em um passeio em frente ao nosso prédio em questão de segundos quando cruzávamos um gramado onde ela costuma fazer pipi. Que eu tenha conhecimento, nos últimos 5 meses foi o segundo cachorrinho envenenado ali. O outro realmente ficou mal, internado por dias na iminência da morte.
Pelo fato de ela não estar vomitando sangue e à beira da morte, a veterinária acha que ela só lambeu o veneno, que ainda deve estar pela grama, por onde passam dezenas de crianças e animais diariamente. Ela ficou tão fraca em questão de minutos que não sei o que aconteceria se tivesse comido.
Minha indignação maior e diária é essa área era pra ser um gramado com jardim entre um prédio e outro. O lado do prédio vizinho está sempre cortadinho, bem cuidado e limpo. No nosso, apesar dos esforços dos responsáveis, está sempre IMUNDO.
Acreditem se quiser: eu tenho um vizinho, morador da Asa Norte, área nobre de Brasília, que atira seu lixo (e veneno) pela janela. Juro. Das coisas mais bizarras e/ou frequentes: Bandeijinha de frios vazia, envelope e caixinha de remédio, embalagem de iogurte, ossos de frango, plásticos sujos e até coco vazio.
E todas as vezes que passo pelo lixo dele – gramado de uso público – na minha cabeça pipocam frases e sentimentos horrorosos e fica a sensação do quanto estamos expostos ao pior que a sociedade tem: os péssimos humanos. E até aqui, num condomínio de, salvo engano, 72 apartamentos, estamos lidando com a boa e velha impunidade. Essa pessoa não pode ser multada porque não há como provar que foi ela. Será?
Seja o envenenamento intencional ou acidental por estupidez de um troglodita, eu gostaria imensamente de provar quem é pra deixar essa pessoa passar o resto da vida num abrigo, enjaulado junto com os cães bravos, que não podem conviver em sociedade.
A pequenina, está em observação no hospital mas sem risco de morte, graças a Deus.
Por uma sexta-feira com menos emoção, #oremos.
1 Comment
Que fihadaputagem, velho! Melhoras pra Margot, Ci!