65 dias

Tivemos uma semana de celebrações: 7 anos de casamento e 2 anos da Luiza.

Hoje completamos 65 dias de Alemanha. Não é nenhum número extraordinário, não há nada de muito grandioso a ser comemorado. Mas já temos um grande apanhado de pequenas conquistas que merecem ser valorizadas, bem como o sol que está brilhando lá fora e deixando o frio de poucos graus – às vezes negativos – um tanto mais afável.

Batemos cabeça, vamos ajustando a rotina, vendo onde erramos e o que devemos repensar. Nada é fácil e nada parece excessivamente difícil. E, como acho que já mencionei por aqui, a Luiza traz uma leveza pra nossa rotina que ameniza a dureza da adaptação. Sabemos que estamos todos muito bem de saúde e cheios de opções pra chamarmos de oportunidades.

Eu venho me contentando muito com pequenas coisas como ver um rosto conhecido pela vizinhança e tentar falar alguma frase que eu considerava impronunciável há 50 dias e ser compreendida algumas vezes. E tem aquelas conquistas relativas à Luiza que considero de médio porte, tais como conseguir uma vaga num bom Kita pra ela, ouvi-la reclamar por ter que ir embora de lá e fazer uma consulta numa pediatra excelente que a examinou enquanto ela cantava – e por conseguinte não chorava. E por fim, ter 5 crianças se divertindo na minha casa pro aniversário de dois anos dela.

O bom de começar uma vida do “zero” em outro país é poder reescrever algumas coisas. Hoje tenho um plano na cabeça de me manter focada nos estudos da língua pra tentar estudar algo em outra área num sistema metade alemão metade inglês. Porém posso começar a trabalhar e diminuir o ritmo do alemão. Posso também fazer um curso 100% em inglês. A palavra de ordem é resiliência. Não há nenhuma ordem a ser seguida – apenas a garantia que devemos estar todos bem.

https://www.instagram.com/p/BNE1WqoB3lb/?taken-by=civinhal
Hoje eu sei que estamos melhores, mais felizes, mais focados e mais assertivos do que há 3 anos, e que ajustes são necessários. Feliz 65 dias de Berlim pra gente =)

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1 Comment

  1. Saudades de vocês, minha filha! Em breve vou ver vocês, se Deus quiser.
    Está tudo dando certo. É assim mesmo, sempre. Toda mudança costuma causar alguma insegurança momentânea. Tudo normal. Afinal, sair da zona de conforto doméstica cotidiana é chato no princípio, pois a gente tem que fazer algumas coisas pela primeira vez e tudo parece difícil quando a gente faz pela primeira vez. Até mesmo comprar o ticket do metrô. Depois vira rotina e, antes do que você imagina, torna-se motivo de risos.
    Amo vocês.

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